Eu escrevo com os pés
Em movimento retilíneo
Uniformizo o que vejo
E traduzo minha visão
Serei objetiva
Petrificarei uns instantes
Suspiro sob o céu listrado
Azul com branco
Em fileiras sem fim
Em fins de chegar ao que não disse
Ao que o meu grito não alcança
Nem o teu som sintetiza
Cansei das imagens
É com letras que se forma coração
Daquelas, resta o inacabado
A tranquilidade e o medo
Prefiro dominar a canção
E mergulhar
Caminhar, pulso entre pulso
Não sintonizo, só discuto
Eu vi o menino sentado e segui
Desenhei as armas em punho
A saudade indo embora
Era tudo sem alcance
Perspectiva desfocada
A proteção ainda não chegou ao mar
E eles tinham fugido pelas bordas
Gritaram saudações e naufragaram
Acabou, desmanchou, rompeu
Em sangue, lentes e amor
De pé, ficou o barraco
Na fé, suspirou uma mulher
Era branco e azul o uniforme
Era vermelho o que eu via
Regresso cheio de classe e de beleza pra quem tem alma pronta pra aceitar essa grandeza que é tua poesia.
ResponderExcluirWelcome back, blond ^^
Eita , Luiz, coisa boa! Vamo de poesia pra vê se a vida se enche de graça neh? cheiro p tu!
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