domingo, junho 20

Sinto-me reaprendendo a escrever. Acordo e recordo o que sou pra saber os passos incertos do dia. Me delicio na incerteza e sucumbo nos cacos imóveis de dor. Quando se sorri, não é por eficácia, mas por encontro. De si com o mundo.
Nas últimas semanas tenho me achado 50% menos inteligente. Acho que tenho buscado demais. Vou pelas brechas, agora. O peito aberto não será mais perfurado. Carregarei folhinhas para escrever-me e lentes externas percorrerão meu coração. Espero não dormir nunca mais.

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