sábado, setembro 25

despojamento

Soube desde cedo que estaria por perto. Ela acordara muito estranha à tudo e tentara respirar um pouco pra seguir o resto do dia. Não foi possível. Olhou em volta, sorriu para tudo que mais gostava. Era setembro e crer que nada mais aconteceria seria por demais ilusório. A primavera se atrasara um pouco, mas os raios de luz na água pouca se confidiam com as cinzas do último encontro. Não era delicado, mas ela resolveu deixar-se para trás uns dias, iria buscar daqui há um mês os pensamentos que restassem de si mesma.

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