sexta-feira, julho 24

Esper(antes)

Eram meio-dia e dois pequenos minutos. Dois mínimos, torturantes, esperados e esperantes. Tanto de soluço e morte. Da vida, pulsação. Mas não era nada. Laura simplesmente havia esquecido o casaco em casa. Esperava anciosamente esse frio. Não programado. As coisas pelas quais não se opta. E pós-enchem.
Gostou, então, do vento na nuca, do braço arrepiado.
Aproveitou para pensar como seria ter o Guto novamente.
E que o calor que agora sentia não eram os vulcões da tristeza expulsando as esperanças às lavas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário