Tenho medo do que se esquece de me povoar
E dos goles de felicidade
Da garrafa que deixei aberta
Do beijo evaporado
Do sufoco
Do pensamento
Do que fica preso fingindo que sou eu
E na hora mais precisa se dissolve
Me reprogramo a cada dia para a repetição
Respiro tão pequenino
Me escondo e grito pelo fugitivo
Ai, as purezas que não que não preenchem
Essa solidão egoísta
Peito de vento e dúvida
Preciso achar-me
Nenhum comentário:
Postar um comentário