segunda-feira, dezembro 22

Ei!

Às vezes te acho ilusão
Um sorriso de sonho
Ou um florescer inconveniente
Mas aqueces
Mesmo quando não estás
Lembro de cada dia em que te criei
E agora já sei por que gostas tanto do Zeca
Não reconheço a minha profundidade
E sorrio por isso
Estarei guardada por aí
Nas palavras que não são minhas
Nos filhos que pari
E jamais enterrarei
Jogados ao vento
Eles sorrirão

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